Lucas 24.28-32
28 Ao se aproximarem do povoado para
o qual estavam indo, Jesus fez como quem ia mais adiante. 29 Mas eles insistiram muito com ele: “Fique
conosco, pois a noite já vem; o dia já está quase findando”. Então, ele entrou
para ficar com eles. 30 Quando estava à mesa com eles, tomou o pão, deu graças,
partiu-o e o deu a eles. 31 Então os olhos deles foram abertos e o
reconheceram, e ele desapareceu da vista deles. 32 Perguntaram-se um ao outro:
“Não estava queimando o nosso coração, enquanto ele nos falava no caminho e nos
expunha as Escrituras?”.
É interessante como a ressurreição
de Jesus acontece em meio ao cotidiano. Sua presença está naquilo de mais
simples que fazemos como comer e beber.
Por que, então, deslocamos a experiência com Deus para esferas místicas e O esquecemos em nosso dia a dia?
Por que relacionamos nossa espiritualidade apenas com os momentos de oração e a desconsideramos em nosso árduo trabalho diário?
Por que, então, deslocamos a experiência com Deus para esferas místicas e O esquecemos em nosso dia a dia?
Por que relacionamos nossa espiritualidade apenas com os momentos de oração e a desconsideramos em nosso árduo trabalho diário?
Infelizmente, nossa cultura tem
separado dimensões que foram criadas para andarem juntas.
Pensar que a espiritualidade é apenas uma experiência transcendente fere uma realidade cara para Jesus: a experiência humana.
Pensar que a espiritualidade é apenas uma experiência transcendente fere uma realidade cara para Jesus: a experiência humana.
A espiritualidade é a própria vida
cristã. Tudo que fazemos como cristão é espiritualidade.
Acordar pela manhã, tomar café, beijar a família, ir ao trabalho, desenvolver as atividades pertinentes do dia, voltar para casa, tomar banho e cair no sono devem ser experiências profundamente espirituais.
Elas devem ser realizadas em Cristo.
Acordar pela manhã, tomar café, beijar a família, ir ao trabalho, desenvolver as atividades pertinentes do dia, voltar para casa, tomar banho e cair no sono devem ser experiências profundamente espirituais.
Elas devem ser realizadas em Cristo.
Por mais importante que seja a
oração e as experiências místicas, elas não limitam a nossa relação com o Deus
criador, revelado em Jesus e presente em nosso meio através do Espírito.
Na verdade, quanto mais completa a
nossa espiritualidade, mais humanos seremos.
Isso fica evidente com a
ressurreição de Jesus.
Após uma longa caminhada com dois de
seus discípulos (v.13), o Messias ressurreto
se assenta na mesa da casa deles e parte o pão.
Com um gesto simples, Jesus entra no
cotidiano dos discípulos e os faz “abrir os olhos” para a nova realidade do
mundo: o reino de Deus havia chegado e o Messias estava presente com eles.
Intencionalmente, parece, Lucas nos
lembra de Gênesis 3, quando os olhos dos nossos primeiros pais foram abertos
para a realidade do mal. Agora, estão abertos para a realidade do único e
verdadeiro Deus.
Perceba, isso tudo acontece na esfera do cotidiano.
Não existe separação entre o mundo “espiritual” e o mundo “material”.
Tudo é espiritual, pois acontece a partir do relacionamento com Deus.
A ressurreição de Jesus, enfim, é a inauguração da nova criação. Antecipamos essa realidade sempre que vivemos a espiritualidade de maneira completa.
Vamos, então, estar atentos à
presença do Cristo ressurreto em nossa casa e em nosso dia a dia.
Quem sabe perceberemos nosso coração queimando dentro do peito (v.32).
Ou, ainda, vamos chegar a uma linda conclusão: Jesus esteve falando conosco o dia inteiro.
Quem sabe perceberemos nosso coração queimando dentro do peito (v.32).
Ou, ainda, vamos chegar a uma linda conclusão: Jesus esteve falando conosco o dia inteiro.
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