AVENIDA FARRAPOS, 2453, B. SÃO GERALDO, PORTO ALEGRE, RS
TELEFONE: (51) 3013-6440 ou 9544-6585

quarta-feira, 18 de setembro de 2013

20 de Setembro


A cultura gaúcha, presente particularmente no Rio Grande do Sul, é caracterizada pela aproximação com o gaúcho, um campesino apegado à lida do gado que possui uma expressão cultural própria, tanto na linguagem, na vestimenta e no lazer como na ética, na religiosidade e na relação com a família e sociedade. E mesmo aqueles que não têm contato direto com o campo, vivenciam essa cultura através do chimarrão, da música, do artesanato, dos símbolos gaúchos e dos Centros de Tradição Gaúcha (CTGs), além de muitos comportamentos característicos.

Sendo assim, vamos aproveitar a Semana Farroupilha, a qual se encerra no dia 20 de setembro, para lermos a identidade cultural do gaúcho à luz do Evangelho. É necessário, para isso, estarmos dispostos a dialogar com ela, percebendo que há muitos valores cristãos que estão em harmonia com os valores gaúchos, embora alguns nem tanto... 

Que os seguidores do caminho de Jesus se unam ao brado riograndense (mostremos valor constância, nessa ímpia e injusta guerra; sirvam nossas façanhas de modelo a toda a terra), a fim de promover o reinar de Deus em todas as querências do mundo.


Com diz Teixeirinha: “... Deus é gaúcho, de espora e mango; foi maragato ou foi chimango...”

sábado, 7 de setembro de 2013

Sobre AMAR

Numa entrevista, o neurobiólogo chileno de 84 anos, Humberto Maturana, fala sobre a necessidade de vivermos a partir do amor.

"O ser humano não vive só. A história da humanidade mostra que o amor está sempre associado à sobrevivência. Sobrevive na cooperação. Se a mãe não acolhe o bebê, ele perece. É o acolhimento que permite a existência. Numa de suas parábolas, Jesus fala do camponês lançando sementes ao solo. Algumas caem nas pedras e são comidas pelas aves, outras caem num solo árido e resistem por pouco tempo. Mas há aquelas que encontram boa terra e crescem vigorosas. Assim também nós precisamos de um solo acolhedor para nos desenvolver. Nosso solo acolhedor é o amor."

Nessa perspectiva, o desafio cristão é compreender e viver o amor revelado em Jesus, o qual busca o bem do outro e não a satisfação da necessidade de ser amado. Deus nos convida a fazer o que Ele fez: morrer para salvar quem não merece:

"Pelo homem bom talvez alguém tenha coragem de morrer. Mas Deus demonstra seu amor por nós: Cristo morreu em nosso favor quando ainda éramos pecadores." (Rm 5.7-8).

O caminho do amor, portanto, é o serviço compassivo e humilde, onde é melhor dar do que receber (At 20.35); onda a motivação não está na retribuição, nem mesmo do amor. É como Paulo descreve em 1Co 13.4-7:

“O amor é paciente e é bondoso. Não é ciumento, nem orgulhoso, nem vaidoso. Não é grosseiro, nem egoísta; não se ira facilmente, não guarda mágoas. O amor não se alegra quando alguém faz algo de errado, mas se alegra quando alguém faz o que é certo. Quem ama nunca desiste. Tudo sofre, tudo crê, tudo espera, tudo suporta. O amor jamais acaba...”

Por outro lado, amar de maneira INCONDICIONAL só é possível porque Deus nos amou primeiro (1Jo 4.19). A palavra ouvida pelo Filho de Deus no seu batismo ecoa até nós: "Esse é meu filho amado, que me dá muita alegria!" (Mt 3.17). Jesus, portanto, cumpriu seu propósito sustentado pelo amor do Pai. E, a partir da mesma base, devemos cumprir o nosso.

Que Deus nos dê a coragem para entrar nessa jornada de amor, conscientes de que vale a pena, pois foi planejada carinhosamente por quem criou todas as coisas. Soli Deo Gloria.

Vinicius.