Está em cartaz o filme Ressurreição.
É um filme simples, de baixo
orçamento, sem grandes efeitos especiais. Mas retrata o impacto que a ressurreição de Jesus deve ter na vida de
todos nós.
O filme começa com a captura de
Barrabás logo após a crucificação de Jesus. Barrabás afirma sua fé no Messias que
ainda viria como um grande líder, a fim de acabar com a farra dos Romanos. Esse
Messias, portanto, não poderia ser alguém crucificado.
Depois, o filme mantém o foco na
incapacidade do centurião romano Clávios de aceitar a ressurreição de Jesus, apesar de várias evidências. Clávios parte, então, em busca do corpo desaparecido.
Até encontrar o Messias vivo.
Essa é a questão: tanto para
Barrabás como para o centurião romano, a ressurreição do Messias Jesus não faz
sentido. Está fora de seus padrões lógicos. Não encaixa.
Isso também aconteceu com os
discípulos. Isso acontece conosco ainda hoje.
Lucas 24.1-12
1 No primeiro dia da semana, de manhã bem cedo, as mulheres
levaram ao sepulcro as especiarias aromáticas que haviam preparado. 2 Encontraram
removida a pedra do sepulcro, 3 mas, quando entraram, não encontraram o corpo
do Senhor Jesus. 4 Ficaram perplexas, sem saber o que fazer. De repente, dois
homens com roupas que brilhavam como a luz do sol colocaram-se ao lado delas. 5
Amedrontadas, as mulheres baixaram o rosto para o chão, e os homens lhes
disseram: Por que vocês estão procurando entre os mortos aquele que vive? 6 Ele
não está aqui! Ressuscitou! Lembrem-se do que ele lhes disse, quando ainda
estava com vocês na Galiléia: 7 “É necessário que o Filho do homem seja
entregue nas mãos de homens pecadores, seja crucificado e ressuscite no
terceiro dia”. 8 Então se lembraram das palavras de Jesus. 9 Quando voltaram do
sepulcro, elas contaram todas estas coisas aos Onze e a todos os outros. 10 As
que contaram estas coisas aos apóstolos foram Maria Madalena, Joana e Maria,
mãe de Tiago, e as outras que estavam com elas. 11 Mas eles não acreditaram nas
mulheres; as palavras delas lhes pareciam loucura. 12 Pedro, todavia,
levantou-se e correu ao sepulcro. Abaixando-se, viu as faixas de linho e mais
nada; afastou-se, e voltou admirado com o que acontecera.
O clima de abertura
da manhã de Páscoa é caracterizado pela surpresa, espanto, medo e confusão (mulheres:
v. 4 e 5; apóstolos: v.11; Pedro: v.12c).
Muitas vezes questionamos a incredulidade dos
discípulos. Mas temos de admitir: não era fácil para eles.
A “ressurreição”, no mundo dos discípulos, era o que
Deus faria no final dos tempos para todos os justos e mártires (cf. João
11.24).
Ela seria um evento de larga escala. Após o grande e
final sofrimento de Israel, a todo povo de Deus seria dado nova vida em novos
corpos.
Mas a ressurreição de Jesus acontece de forma inesperada.
Na ressurreição, o Messias inaugura o novo mundo prometido por Deus através de seus profetas. Mas ela é, apenas, o start, o começo. O final ainda será consumado.
Exigirá dos discípulos de Jesus a celebração constante desse evento e a antecipação da futura realidade em seu estilo de vida, enquanto espera o que há de vir.
A ressurreição foi, sem dúvida, uma surpresa.
Nós, também, precisamos nos surpreender com essa
realidade.
A crise hoje em relação à ressurreição é diferente da crise na época de Jesus.
A crise hoje em relação à ressurreição é diferente da crise na época de Jesus.
Acreditar na ressurreição corporal dos mortos para filhos do iluminismo significa abrir mão de comprovações científicas, sem deixar de ser lógico.
Como disse John Stott: "Crer é também pensar".
Então, é possível acreditar na ressurreição de Jesus a partir da história revelada por Deus e pelas inúmeras evidências históricas.
Além disso, a ressurreição de Jesus, apesar de desafiadora para os primeiros discípulos, foi o que deu base para a origem e formação da igreja.*
Como disse John Stott: "Crer é também pensar".
Então, é possível acreditar na ressurreição de Jesus a partir da história revelada por Deus e pelas inúmeras evidências históricas.
Além disso, a ressurreição de Jesus, apesar de desafiadora para os primeiros discípulos, foi o que deu base para a origem e formação da igreja.*
Devemos, então, viver a surpresa da ressurreição a cada dia, a fim de experimentar o novo mundo que já começou em e através de Jesus.
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