Efésios
6.10-12
10 O que mais eu posso
dizer? Apenas isso: estejam fortes no Senhor e na força do seu poder. 11
Coloquem a completa armadura de Deus. Então, vocês poderão permanecer firmes
contra as armadilhas do diabo. 12 A guerra que nós estamos travando não é
contra carne ou sangue. É contra os líderes, contra as autoridades, contra os
poderes que governam o mundo nesse tempo de escuridão, contra os elementos
espirituais da maldade nos lugares celestiais. (Tradução de N.T. Wright)
O mal é maior que a soma das maldades do mundo.
Essa realidade é vista em nosso dia a dia. Buscamos a
justiça, a bondade e a honestidade onde vivemos. Mas, parece, elas
escapam de nossas mãos.
A razão disso acontecer é a existência de forças controladoras
ao nosso redor.
Elas adquirem sinergia. 2 + 2 tornam-se 5. Ou mais.
Acontece que Deus concedeu um privilégio para o ser humano,
o qual também seria sua responsabilidade: administrar o mundo do jeito de Deus,
a partir de uma vida de intimidade com Ele.
Essa situação configura a criação à imagem de Deus.
Mas o ser humano abriu mão da responsabilidade. Entregou-a para
elementos da própria criação, transformando-os em falsos deuses.
Hoje, essas forças (falsos deuses) tem nome: dinheiro, prazer, poder, entre
outros.
Antigamente, tinham outros nomes: Mamon, Afrodite, César.
Então, quando você vive preocupado com dinheiro e entende
que o teu valor está em ser alguém próspero, você serve a Mamon e não a Deus.
Quando você troca de amor como quem troca de roupa e entende
o teu valor a partir da necessidade de ser aceito por outros, você serve a
Afrodite e não a Deus.
Quando o grande objetivo de tua vida é conquistar uma
posição de destaque na sociedade e entende o teu valor no prestígio que você
possui, você serve a César e não a Deus.
Você percebe quem comanda esse mundo?
Por isso, Paulo diz que nossa guerra não é contra carne ou
sangue, mas "contra os poderes que governam o mundo nesse tempo de escuridão" (v.12).
No mundo de Paulo, essas expressões não significavam necessariamente
“hostes demoníacas”, mas forças criadas para estar em harmonia com o propósito
do criador, transformadas em falsos deuses, as quais recebia nomes como Mamon, Afrodite e César.
Colossenses 1.16 deixa isso bem claro: “Pois nele foram criadas todas as coisas nos céus e na terra, as
visíveis e as invisíveis, sejam tronos ou soberanias, poderes ou autoridades;
todas as coisas foram criadas por ele e para ele.”
O diabo existe (v.11). É um ser semi-pessoal que promove o
mal porque o ser humano entregou esse poder a ele. Mas essa é outra história
que merece ser contada em outro espaço.
Aqui, ele representa o acusador, o tentador, o sedutor. Ele
cria armadilhas para nos afastar dos propósitos do criador. Ele põe lenha na
fogueira.
Mas, perceba, nossa luta não é diretamente contra o diabo. É contra as forças controladoras que agem no mundo.
Elas se tornaram "forças" porque a humanidade não agiu como imagem de Deus. Abriu mão de sua responsabilidade e foi dominada pelo mal.
Aquilo que era para contribuir com o projeto de Deus, acabou por escravizar toda a criação, inclusive o ser humano.
É como se vivêssemos no exílio, como o povo hebreu vivia no tempo do Egito. A guerra continua. Necessitamos de libertação. Alguém que nos conduza para fora do exílio e da escravidão.
A boa notícia é que o libertador já veio.
No Messias (Cristo) Jesus, todas as coisas são devolvidas ao seu propósito original. Deus reconciliou Nele todas as coisas (Colossenses 1.20).
Na cruz o mal foi vencido. Na ressurreição, a nova criação foi inaugurada.
Mas ainda estamos em guerra?
Sim. Porém, nosso estado de guerra é temporário. A vitória já foi decretada. O reino já foi iniciado.
Só que o mundo ainda não se deu conta disso. Vive a partir do reino antigo.
E a maneira de Deus agir não é a coerção. Sua conquista não é pela força, mas pelo amor subversivo.
Por isso, o chamado do povo de Deus é para implementar a vitória de Jesus no mundo, através de atos, palavras e orações, a fim de que o mundo creia nessa nova realidade e, também, viva a partir dela.
Com essa tarefa no coração, portanto, aguardamos a manifestação do Rei Jesus na terra, quando a Nova Criação será consumada e tudo será colocado em ordem novamente.
Muitos, ainda, não perceberam a alvorada do reino de Deus. A luz do sol está presente, mas vivem como cegos, em pleno escuro.
Nessa perspectiva é que lutamos contra as forças que governam o mundo nesse tempo de escuridão.
E agora, como fazemos isso?
Vestindo a armadura de Deus?
Elas se tornaram "forças" porque a humanidade não agiu como imagem de Deus. Abriu mão de sua responsabilidade e foi dominada pelo mal.
Aquilo que era para contribuir com o projeto de Deus, acabou por escravizar toda a criação, inclusive o ser humano.
É como se vivêssemos no exílio, como o povo hebreu vivia no tempo do Egito. A guerra continua. Necessitamos de libertação. Alguém que nos conduza para fora do exílio e da escravidão.
A boa notícia é que o libertador já veio.
No Messias (Cristo) Jesus, todas as coisas são devolvidas ao seu propósito original. Deus reconciliou Nele todas as coisas (Colossenses 1.20).
Na cruz o mal foi vencido. Na ressurreição, a nova criação foi inaugurada.
Mas ainda estamos em guerra?
Sim. Porém, nosso estado de guerra é temporário. A vitória já foi decretada. O reino já foi iniciado.
Só que o mundo ainda não se deu conta disso. Vive a partir do reino antigo.
E a maneira de Deus agir não é a coerção. Sua conquista não é pela força, mas pelo amor subversivo.
Por isso, o chamado do povo de Deus é para implementar a vitória de Jesus no mundo, através de atos, palavras e orações, a fim de que o mundo creia nessa nova realidade e, também, viva a partir dela.
Com essa tarefa no coração, portanto, aguardamos a manifestação do Rei Jesus na terra, quando a Nova Criação será consumada e tudo será colocado em ordem novamente.
Muitos, ainda, não perceberam a alvorada do reino de Deus. A luz do sol está presente, mas vivem como cegos, em pleno escuro.
Nessa perspectiva é que lutamos contra as forças que governam o mundo nesse tempo de escuridão.
E agora, como fazemos isso?
Vestindo a armadura de Deus?
Sim e não.
Mas isso será assunto para outra postagem, ok?
Nenhum comentário:
Postar um comentário